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domingo, 22 de setembro de 2013

Abençoada Seja Nossa Ostara!!!

A energia da primavera impulsiona a encontrar a verdade da vida e libertar-nos de ilusões que dificultam nosso renascimento,traz a claridade para se trabalhar coisas materiais. O poder da Primavera é o de novos começos. Traz a época de novos crescimentos para todas as criaturas da terra. É a luz que vem após cada escuridão.


A Terra renova seu ciclo de nascimento e ressurreição. As plantas enterradas no solo durante o longo inverno levantam suas cabeças, as folhas aparecem nas árvores, o zumbido dos insetos enche o ar e as cores vivas das flores primaveris dominam a paisagem. É o tempo de recomeçar, de plantar sementes em nossos jardins, e em nossas mentes e corações para o nosso processo de crescimento durante o novo ciclo. A Primavera prepara a Terra para o Crescimento do Verão, para o crescimento da Luz.

Blessed Ostara

Os celtas realizavam no Equinócio de Primavera o ritual de Ostara - que marcava o ponto nodal no giro da roda do ano, quando o poder da luz começa a ganhar ascendência sobre o poder das trevas. Uma simbologia interessante, pois em Ostara, a duração da noite e do dia é igual. A luz começa a vencer a escuridão e a partir daí o dia terá maior duração que a noite, inspirando a reprodução das criaturas na Terra e marcando o início de uma época propícia para iniciar, agir e semear. O ritual marcava o início do plantio, tanto físico como espiritual.

Ostara


. É quando os Deus e Deusa se apaixonam, e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida é semeada no ventre da Deusa, A Donzela revigorada e cheia de alegria. O Deus é devidamente armado para sair em sua viagem no mundo das trevas e reconquistá-lo, para que posteriormente a luz volte a reinar.
Ele é basicamente um festival solar. Na agricultura, sinaliza o tempo em que as sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilibrio entre as forças da natureza. e isso indica também que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade ente homem e mulher.

The Blessed Kiss, Florence Harrison



terça-feira, 30 de abril de 2013

Abençoado Samhain


Samhain (pronuncia-se Sou-ein),
festejado em 31 de outubro no hemisfério Norte
 e em 1º de maio no hemisfério Sul, é o Ano-Novo dos Bruxos.
Os campos estão vazios, as folhas caíram das árvores,
 e os céus vão cinzento e frio. 
É a época do ano em que a terra dorme.
Para muitas tradições pagãs e Wicca,
Samhain é um tempo para se reconectar com os nossos antepassados,
e honrar aqueles que morreram.
 Este é o momento em que o véu entre o nosso mundo
e o mundo espiritual é fina,
por isso é a época do ano perfeita para fazer contato com os mortos.
 

ruditos religiosos concordam que a palavra Samhain
 vem do gaélico "Samhuin",
mas eles estão divididos sobre se isso significa
o fim ou início do verão. 
Afinal de contas, quando o verão está
terminando aqui na terra,
ela está apenas começando no submundo.
Embora possa parecer  que seja um festival triste
ou de invocação de espíritos, não é nada disto,
muito pelo contrário.
 É um ritual de celebração de nossos ancestrais
e de alegria porque depois do fim, vem o recomeço,
depois da morte vem o renascimento, e a roda continua a girar,
marcando o começo de mais um ano. 
Essa é a noite em que o Deus Cornudo
se sacrifica para se tornar a semente
do próprio renascimento em Yule .
É quando os pastores recolhem o gado
e o povo recolhe-se em casa, fugindo da época
mais escura do outono.


 A data marca o fim do Calendário celta. 
Este é o momento da hibernação,
 quando a vida se recolhe para o interior da terra,
 quando a nós humanos também apetece
 ficar em recolhimento no interior das nossas casas,
  honrando esta época de introspecção,
de avaliação daquilo que na nossa vida
 também precisa de morrer, de ser transformado.
Quando aceitamos fluir com a Vida, com a Natureza,
 quando compreendemos que dela fazemos parte
 enquanto criações da Deusa, aprendemos a aceitar,
respeitar, valorizar, honrar e celebrar o processo da morte.
Sabemos que somos energia eterna,
que como dizia Lavoisier, na Natureza nada se perde,
 tudo se transforma e que por isso
 também nós estamos envolvidas e envolvidos
 neste ciclo de morte e renascimento.
 Assim aquelas e aqueles que nos precederam,
 que continuam a viver noutra dimensão,
é a quem naturalmente na nossa cultura
nós recordamos e honramos neste momento do ano. 

 Para alguns pagãos o caminho espiritual,
que tem como base a Natureza,
 não pode ficar alheio às suas energias e precisa celebrar
em concordância com elas,embora  ainda haja
uma polêmica por parte de alguns pagãos sobre “inverter” a Roda do Ano. Mas se formos observar os rituais indígenas,
veremos que suas comemorações são sempre
em função dos ciclos da Natureza que estão vivendo.
 E quer povo mais próximo à Natureza do que os índios?
Porém, os que gostam de seguir a roda
em sintonia com o HN têm seus motivos e devem ser respeitados.
 O mais importante é ritualizarmos
de acordo com o que nos identificamos,
 com o que ressoa dentro de nós como verdade.
 Por isso deixemos as polêmicas de lado 
e respeitemos as decisões de cada um.

Neste festival honremos a Deusa Anciã,
a Deusa Negra do Mundo de Baixo
e peçamos-lhe que nos ajude a transmutar
dentro do Seu caldeirão ou na fogueira que Lhe acendemos,
aquilo que não queremos mais na nossa vida. 
E depois celebremos a Vida com muita alegria!




Blessed Samhaim



sexta-feira, 12 de abril de 2013

As Ervas e os Astros


Usamos os vegetais,
desde a alimentação até a magia,
sempre transformando a energia vital,
através de processos e rituais.
As quatro fases lunares,
que tem duração de sete dias cada,
faz-se necessário conhecê-las,
pois em duas fases existe o que chamamos de quinzena positiva, propícia para a colheita de ervas para rituais diversos na Umbanda
(banhos, defumações, etc.)
e nas outras duas temos a quinzena negativa,
pois a concentração de éter,
nas folhas, frutos e flores,  é muito baixa.



Lua Cheia
esta também faz parte da quinzena negativa, 
não sendo propícia a colheita de ervas, 
para efeitos ritualísticos, pois o prana ou éter vital,
 está no caule principal e dirige-se às raízes,
 para completar o ciclo.



Lua Minguante
Nesta fase lunar, o prana concentra-se na raiz, 
vitalizando-a, permitindo que ela extraia os nutrientes necessários do solo. 
Não é uma fase propícia para a colheita de ervas,
 pois está na quinzena negativa.


Lua Nova
Esta fase lunar, caracteriza-se pela “ausência” da lua.
É a primeira fase da quinzena positiva,
 pois o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, 
isto é, nas folhas, frutos, flores e caules superiores. 
Assim, é uma das fases propícias para a colheita de elementos vegetais.


Lua Crescente
É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. 
O éter vital, ou corrente prânica,
 ainda está nas folhas, flores e frutos. 
Está se dirigindo das extremidades das plantas para o seu centro.




Existe também a questão das ervas solares e as ervas lunares, 
onde colhemos as solares durante o dia e as lunares durante a noite.
Os vegetais são de maneira geral, 
condensadores das energias solares e cósmicas.
 Há ervas que recebem influxos mais diretos de certos planetas ou luminares, 
sendo, portanto, ervas particulares desses planetas.

PLANTAS REGIDAS PELO SOL
 Arruda, Arnica da horta, Erva-cidreira, Erva de S. João, Laranja (folhas), Alecrim do mato, Alecrim miúdo, Poejo (folhas), Levante (folhas), Erva de Oxalá, Girassol (folha), Bambu (folhas). Guiné,  Boldo (tapete de Oxalá) 




PLANTAS REGIDAS PELA LUA 
 Unhas de vaca, Picão do Mato, Folhas de Lágrimas de Nossa Senhora, 
Ervas quaresma, Abóbora d'anta, Mastruço, Trevo (folhas), Chapéu de couro,
 Açucena, Rosa Branca (folhas),  Erva de Santa Bárbara, 
Oriri de Mamãe Oxum. Pariparoba, Manacá, Quitoco, etc.

PLANTAS REGIDAS POR MERCÚRIO 
Amoreira (folhas), Anil (folhas), Erva Abre-caminho, Alfazema, Suma-roxa, Quina-roxa (folhas), Capim Pé de Galinha, Salsaparrilha, Arranha-gato, Manjericão, Crisântemo, Morango, Pitanga.



PLANTAS REGIDAS POR JÚPITER
 Maria-negra, Limoeiro (folhas), Erva Moura, Aperta-ruã, Erva Lírio, 
Maria preta, Café (folhas), Mangueira (folhas),
Erva de Xangô,Abacateiro, 
Parreira, etc.
PLANTAS REGIDAS POR MARTE 
Losna,  Romã (folhas), Espada de Ogum, Flecha de Ogum, 
Erva de Coelho, Cinco Folhas, Macaé, 
Erva de Bicho (Folhas de Jurupitan), Jurubeba (folhas).



PLANTAS REGIDAS POR VÊNUS 
Malva-rosa, Malvaísco, Mil folhas, Sabugueiro, Funcho,Sete Sangrias, 
Cravo de defunto, Folhas de Aroeira, Azedinho, Fava de quebrante (folhas), Gervão roxo, Grama pernambuco, Grama barbante, ervadoce.
PLANTAS REGIDAS POR SATURNO 
 Mal-com-tudo, Guiné-piupiu, Negramina, Tamarindo (folhas), Eucalipto (folhas), 
Cipó caboclo, Cambará, Erva grossa, 
Vassoura preta, Vassoura branca. Bananeira.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

As Ervas e os Rituais




Ao trabalharmos com ervas,
estamos lidando diretamente 
com a energia da terra. 
Por isso é comum vermos ervas 
em rituais de quase todas as culturas.
A essência de uma erva 
pode ser sintetizada em elixires,
pós e poções, 
mas também podem participar do ritual 
como representantes de deuses 
ou de pontos cardeais.


Há muita dificuldade de encontrarmos
certas ervas de rituais tradicionais aqui no Brasil. 
Os livros que temos chegam do Hemisfério Norte 
e muitas vezes não são comuns aqui, 
como o carvalho, por exemplo.
No Brasil, temos a sorte de ter 
uma gama de opções de ervas 
para a substituição dos feitiços e encantamentos,
o problema é que não temos
muitas informações a respeito. 
Temos de ter paciência e aprender 
de pouco em pouco.


É dito também que os rituais da Wicca 
devem ser feitos ao ar livre, 
mas nós sabemos que nem sempre isso é possível. As pessoas que moram em cidades 
e apartamentos muitas vezes 
não possuem condições 
de realizar um ritual em um bosque.
Nesse caso, as ervas e flores fazem a presença da natureza dentro de um aposento.


Darei aqui algumas ervas como opções para realizar rituais e suas correspondências.
Lembre-se de pedir permissão à planta ou árvore para retirar-lhe um galho, flor ou ramo. 
Deixe sempre uma oferenda aos pés dela.
Sua intuição vai lhe dizer o que é melhor,
mas pode ser um pouco de leite, vinho, 
um pedaço de bolo, uma moeda de prata 
ou um simples abraço onde há uma gostosa troca de energia entre você e a árvore. 
No caso de plantas, imposição de mãos canalizando energia de amor já é o suficiente.

Os Celtas



Os celtas constituem uma
das mais ricas civilizações do mundo antigo.
As origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro,
quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro
e da metalurgia no continente europeu.
De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica.


Os celtas possuíam 3 Leis principais
 dentro de seus ensinamentos:
* Cultuar os deuses
* Não fazer o mal
* Ser forte e corajoso
O Druidismo no período céltico,
de uma certa maneira, pode ser considerado uma casta dedicada às ciências antigas
 concomitantemente também uma forma,
por assim dizer, mais refinada de uma religião básica; não que houvesse discrepâncias entre as formas seguidas pelo povo em geral.


Os celtas conheciam bem os princípios
 ligados não apenas à energia sutil,
 mas também à energia dos cristais,
às correntes de energia telúricas e a outras formas
 de energia.
Assim sendo os rituais da Wicca revestiam-se
de manifestações de grandes poderes
daí haver uma ambiguidade perigosa
 nos ritos praticados,
pois a energia é a mesma
quer seja direcionada negativa,
 quer positivamente como é o certo





quarta-feira, 10 de abril de 2013

Luna Wicca: A Deusa Cerridwen

Luna Wicca: A Deusa Cerridwen: Segundo o calendário celta, no dia 20 de junho comemora-se, entre os pagãos, o dia de Cerridween. Cerridwen é uma Deusa celta e ...

terça-feira, 19 de março de 2013

Abençoado Seja Mabon!!!

Mabom é um antigo Deus celta
que simboliza os princípios masculinos da fertilidade.
É o nome galês do Deus da mocidade,
a Divina Criança, que os Druidas acreditavam
 estar dentro de todos nós.
Ele é uma criança do Outro Mundo,
nascida de pais terrestres,
que desapareceu em sua terceira noite de vida. 




Mabon significa “Filho da Grande Mãe”.
No Equinócio de Outono,
marca-se o tempo de sua mudança.
Nesse momento Magons desaparece,
com apenas três noites de nascimento.
Ele vai morar novamente
 no mundo mágico de Modron, o seu ventre.
 Esse é um lugar nutridor e encantado,
 mas ao mesmo tempo de desafios.
 É um lugar de poder e renovação
para que Mabon possa nascer através
de sua mãe como campeão, o filho da Luz.


Esse Sabbat simboliza
a luz de Mabon entrando na Terra
(ventre da Deusa),
recarregando-se para tornar-se uma nova semente.
 Seu desaparecimento é um mistério,
mas Mabon é eventualmente resgatado,
no Solstício de Inverno,
graças ao conhecimento de alguns animais:
 o pássaro negro, o veado, a coruja, o bisão e o salmão. 



Mabon marca o começo do Outono
e a morte do Deus que está por vir.
 A partir de Mabon,
o Deus Sol começa a diminuir diariamente.
 Ele está envelhecendo e morrendo lentamente,
como as plantas colhidas da Terra.
Ele doou todo o seu poder aos seres humanos
através das colheitas.
 Os sacrifícios de Lammas tiveram êxito
e a generosidade veio.
As plantas estão começando a morrer
e a lançar suas folhas ao chão.
 Os animais estão preparando seu hábitats para o frio esperado.


A Roda do Ano mais uma vez gira.
Este é o Sabbat da Segunda colheita.
A Senhora da Abundância e
o Deus da fatura abençoam o mundo com os seus grãos.
Abençoada seja a Fartura da Terra!
Hoje, luz e escuridão são iguais.
A partir de agora o Deus retornará ao ventre da Mãe.
Esta é a Dança eterna da vida e da morte.
Que a Roda gire mais uma vez e
que a Senhora e o Senhor abençoem o mundo.
Pedimos que a Deusa e o Deus cuidem da Terra com sabedoria e bondade para que as colheitas
 prossigam com pão e vida para todos.
Damos graças aos Deuses pela abundância.
Que a Deusa nos guie pelos dias escuros,
até que a Criança da Promessa renasça
para trazer alegria e felicidade.









segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Preparando Mabon

No hemisfério Sul o Equinócio de Outono
ocorre entre 20 e 21 de Março.
É época de celebrar
 o término da colheita de grãos que começou em Lammas,
 e também época de agradecer,
meditar e fazer uma introspecção.
Para os antigos é uma noite mágica,
 em que as pessoas se juntavam para o
 fechamento dos antigos negócios do verão
 e coletar sementes para o Inverno.
Nesse momento dia e noite são iguais,
 é um tempo de equilíbrio e balanço,
mas as sombras começam a dominar a luz.



O Outono é o tempo que temos
para reunir forças para o inverno.
É um tempo positivo para caminhar nas florestas,
colher plantas e ervas mágicas.
É época de nos fecharmos em meditação,
e olharmos para dentro de nós mesmos.
Celebraremos o nosso Mabon com alegria
e muitos agradecimentos
à nossa Mãe e ao nosso Deus.


Mabon é um período de morte e renovação,
quando as folhas ficam douradas e as hortas se reciclam,
e antigamente abatiam-se animais
cuja carne seria salgada para consumir no Inverno.
Na cidade, a melhor forma de celebrar este sacrifício ritual,
 é doando o que não se usa mais,
especialmente roupas, para pessoas carentes,
ou fazendo tarefas que normalmente se considera um sacrifício, conscientes de que o sacrifício imprime autodisciplina.

  
 Muitas tradições consideram Mabon o tempo da água,
 e frequentemente  fazem rituais à beira do mar ou lagos,
símbolos dos ciclos eternos das marés.
Em geral, qualquer ritual ou reunião de Mabon
 deve haver muita música,
canto em conjunto e companheirismo.